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A mostrar mensagens de março 12, 2023

Sinto saudade de ter saudades...

 

...é um longo caminho!

 

O (estranho) dilema do Évora.

Toda a gente gosta de futebol e touradas. Poucos admitem gostarem de touradas, mas gostam, muitos. Isso é lá com eles, não venham é depois chorar baba e ranho sobre aquele cão agastado de pústulas e solidão que viram abandonado ao pé da A2 quando se dirigiam até ao Algarve para tostar os pouco miolos que possuem. Como em tudo nesta vida, dois pesos e duas medidas, nunca resultam,  Já sobre o futebol, o fartote de gente que vive aqueles pontapés, cabeçadas e peitaças, é de um ridículo estudo que fiz em conversas pelas diversas empresas onde trabalhei, amizades que travei, conversas ébrias que escutei e literalmente quase toda a gente que conheci em 51 anos de vida, confirmando-me a estupidez do mundo. Não só o meu, o português, o europeu...o mundo inteiro. O mundo inteiro é absurdo nas suas paixões por bolas! Agora, quando saímos destas áreas e nos dirigimos a outras modalidades, assistimos a mais dramas. Há drama em todo o lado. Tomemos em conta o mundo do atletismo. E, não somente aqu

Havemos todos de acatar as metamorfoses, ou não?

 

Onde andam estas mulheres bonitas? - II

 

Três salvas para a canalha

  Oxalá um dia, desabem todos dos seus pedestais. Não lhes desejo a queda livre, não! Só lhes quero sentir o medo nos olhos sombrios, caindo desamparados daquele topo, morto de rebeldia, atravessando telhados desavisados, até aos quintais, onde os esperarei, inchado de gratidão. (...) in: "Uma Velha de Amarelo a empurrar um carrinho de compras"                                                                 2022

Dia sim, dia não uma beleza antiga

  Veronica Lake

O estigma da inclusão

  Poderão os ventos da liberdade varrer os próprios muros que por vezes erguem? Todo o progresso requer rupturas, avanços, alavancas que rebentem os tampões demasiado bolorentos, e fracos, e ainda assim continuamente estabelecidos como regra ' ad eternum '. É uma boa coisa isto de se rebentarem os moldes que sempre nos pareceram indestrutíveis: sejam estes, do racismo, do machismo, da xenofobia e das liberdades mais fundamentais, a religiosa, a sexual, a ideológica, a artística, etc etc.. É uma revolução abrangente do espírito humano votado a romper com um passado bafiento, ansioso por explorar todos os caminhos que sempre lhes ficaram bloqueados por esses 'poderes' de pedra-atlas, que jamais se deixaram erodir ou finar. Entretanto, muita coisa mudou na última década, muitas vozes sempre mudas ganharam palcos relevantes, e foram necessários ajustes. As mudanças surgiram, em grande parte por concessões de poderosos interesses financeiros que não as compreendem de todo, m

Aquele coisa incómoda que chamam "A Noite dos Óscares".

Hoje é a longa noite dos Óscares. (não tão longa como me lembro de ser, mas enfim...) Sou e sempre fui daqueles que a seguem em directo. Os Óscares são a minha final da Champions. Sigo o cinema com paixão. Todos os cinemas, até este. Como não estar presente no seu dia maior? Os Óscares são isto e aquilo, dizem por aí. Uma cerimónia que deve tudo ao fingimento e pouco à arte que o afirma. É capaz! Há uma decepção intrínseca que se lhe ajusta em quase todas as cerimônias. Senti isso mesmo em muitas noites destas. Porém, e como da América emerge o epíteto da noção mais abrangente de cinema, nunca cedi à ideia de petulância, do nojo desbragado pelo cinema mais cerebral. Fui sempre filho do cinema mais comum, o de Hollywood, e, por isso me atirei a seguir esta noite todos os anos. Gosto de ver os intervenientes. Actores, realizadores, até os mortos que surgem na sequência memorial. Gosto de toda aquela montagem celebratória. Da 'panache' que só hollywood consegue encenar. Gosto das