Poderão os ventos da liberdade varrer os próprios muros que por vezes erguem? Todo o progresso requer rupturas, avanços, alavancas que rebentem os tampões demasiado bolorentos, e fracos, e ainda assim continuamente estabelecidos como regra ' ad eternum '. É uma boa coisa isto de se rebentarem os moldes que sempre nos pareceram indestrutíveis: sejam estes, do racismo, do machismo, da xenofobia e das liberdades mais fundamentais, a religiosa, a sexual, a ideológica, a artística, etc etc.. É uma revolução abrangente do espírito humano votado a romper com um passado bafiento, ansioso por explorar todos os caminhos que sempre lhes ficaram bloqueados por esses 'poderes' de pedra-atlas, que jamais se deixaram erodir ou finar. Entretanto, muita coisa mudou na última década, muitas vozes sempre mudas ganharam palcos relevantes, e foram necessários ajustes. As mudanças surgiram, em grande parte por concessões de poderosos interesses financeiros que não as compreendem de todo, m...