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A mostrar mensagens de dezembro 4, 2005

A Família Real

Eu sou aquele pequenininho que está ao meio com ar de príncipe regente! 

O Cais da Lavandeiras - Vila do Conde

 

Poema 5

Poemas por tudo e por nada, são os trajectos adjacentes da mente, uma forma mal formada, de não conter o que se sente. Esquissos de trovador esquecido, são a própria mente enganada, escreve-se o amor enaltecido, escreve-se por tudo e por nada. Poesia assim, é milagre enganador, parece explicar da vida o próprio sentido, por tudo,por nada, pelo próprio amor, acaba sempre num desejo perdido. Sou criador destes versos enganadores, não tenho grande glória ansiada, escrevam melhor, ó grandes escritores, pois eu.. escrevo por tudo e por nada.

Poema 4

Beijo tão doce o teu, beijo mel, beijo néctar, beija flor. Toque inusitado de um lábio fugaz, vermelhão de côr na alvura desse céu, onde condenso todo o meu ardor, com os sonhos que ele me traz. Beijo húmido que desliza em mim, o teu beijo transpira de frescura, tão bom, tão bom..tão, tão cativo estou dele assim, que ao beijar-te sinto até a loucura, que define a soma desta paixão. Que beijo é este que me perfaz, que me enlouquece, me eleva, me faz voar, me beija, me beija, me desperta? Que beijo é este que traz, me traz de volta o prazer de beijar, a absoluta leveza que me aperta? Esse teu beijo de tão volátil ser, faz-me promessas de viagens perdidas. Por ele já perdi toda a razão, fiquei seu escravo até morrer. Nesses lábios estão já vividas, as vidas que tenho direito a ter, todo o infinito do meu coração. Esse beijo é meu, esse beijo é nosso, que ninguém me diga que acabou. Teu beijo é porto calmo de abrigo, é nele que espanto meu alvoroço, nele consumo tudo o que sou, nele sou ho

Poema 3

Pousa um momento, um só momento em mim, não o olhar, mas o sentimento, que guardas em ti assim. Eu...não sou eu mais, sou louco por um momento, por o fim de um pensamento, donde descai a ternura, que passa. Que passa, que vai sem andar, assaz devagar, tão devagar, que se esquece daquele momento, em que poisou a sua graça, no toque do teu sentimento. Um roçar de ténue vagar, assaz devagar, ai tão devagar, por esse toque, tão lento, tão lento, esquece-me já toda a vida, por ardência esquecida, num toque que se tornou desejo, é o toque, o toque de um beijo, roubado naquele momento.

Poema 2

Tu és tudo, que destino outro, terei eu, senão tu? Tu és o meu silêncio mudo, de mim, o mais profundo meu, o meu amor posto assim, a nú! Tu és quem traz, a esperança que persiste, a paz que me sacia. O pedaço em falta, que me perfaz, o coração que não desiste, em voltar a ser teu, um dia. Que vida esta, que destino, sonhar com um amor que já foi meu. Que tristeza tão grande é, não o ter. Tu és minha, eu desatino, eu enlouqueço neste céu, neste paraíso a esvanecer. Volta, volta, ama-me novamente. Tu és tu, e meu Deus, não há outro amor assim. Lavas-me a alma e tão intensamente, que julgo já, serem teus, os suspiros de amor que aspiro assim! Tu, criaste em mim vontade, deixaste-me, e fui pluma que voou. Longe da certeza de ter sido certo, fui voando errante, sem destino meu. Tu, deixaste em mim a dor da saudade. Fizeste-me ser volátil, o que hoje sou, ar passageiro que vagueia pelo céu aberto, esporo de uma vida que não cresceu.

Poema 1

Toma esta réstia de palavras, e escreve tu, um poema, eleva-o mais alto do que as estrelas, lá em cima altaneiro no topo do céu. Faz dele, o que eu sozinho não faço, nem fiz. E com ele dirás o que eu não digo, nem ninguém diz. Não temas por nada. Sossega a tua mão de fada inspiradora, e junta ao amor a prosa revelada, em golfos de paixão devoradora. Faz dele um começo, e verás que será o fim de todos os receios, entrega-te à volátil sina que não esqueço, escrever é pôr um príncipio no fim de todos os meios. Toma este molho de inspiração, e percorre o caminho da desdita, as letras escorrem pela terrina do coração, em pouco tempo saberás que a escrita, não é tudo, nem paz, nem nada, nem dor, mas as palavras que escreves aos poucos vão sendo, belos poemas de amor.

A ponte dos suspiros (Veneza)

No local onde se encontra esta passagem elevada, de um lado e do outro do canal, costumava ser uma prisão, e o único sítio onde os prisioneiros podiam ver a luz do dia, era através das pequenas janelas da ponte, enquanto passavam de um lado para outro, daí o nome: Ponte dos Suspiros.