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A mostrar mensagens de maio 3, 2015

Cartas do Além

 Querido amigo, Ontem li algo que me pôs a pensar em ti. Suponho que terá sido dito pelo Papa Francisco, estava pendurado no mural de alguém, como mais uma daquelas inalienáveis verdades que nos deixam todos molhadinhos de inveja, por nem nos termos lembrado de escrever aquelas palavras tão redondas de verdades imediatas. E digo suponho, porque hoje em dia é tão difícil determinar seja o que for do que vai sendo dito por tanta gente. É tudo tão confuso. Diz-se, diz-se, diz-se e não há sumo algum em tanta palavra escrita por medo. A expansão dos absolutos avançou ao contrário: Primeiro foram os povos, depois os lugares e agora são as palavras que se tornaram tão globais, tão comuns, que já nada parece fazer grande sentido aqui mesmo ao lado. Está tudo entregue a um imenso esbulho de total ridículo. Queremos todos chegar além do nosso espaço pessoal, e esquecemo-nos de o tratar convenientemente. Os nossos amigos de perto, os nossos cafés de esquina, as nossas festas e tertúlias, o