Oxalá um dia,
desabem todos dos seus pedestais.
Não lhes desejo a queda livre, não!
Só lhes quero sentir o medo nos olhos sombrios,
caindo desamparados daquele topo, morto de rebeldia,
atravessando telhados desavisados, até aos quintais,
onde os esperarei, inchado de gratidão.
(...)
in: "Uma Velha de Amarelo a empurrar um carrinho de compras"
2022
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