A morte aceita todos, é o que a faz ser tábua rasa da realidade de qualquer um. No dealbar de um novo ano, já leva o seu quilo de carne no rol. Tantos dias pela frente ainda...Em tempos ansiei por um documentário que ma explicasse até ver um filme de ficção e perceber que a realidade tudo imita quando é bem filmada, até a explicação da própria morte. Perdi a conta à soma de documentários sobre cinema que assisti, sobre os nichos do cinema, mas também sobre as mais decentes explicações específicas e muito pessoais sobre o que o cinema é, na perspectiva das diferentes interacções que cada um entrega ao seu próprio cinema, à sua ideia de cinema. Pois o bom documentário cinematográfico é também, em si mesmo, bom cinema. Quase ficção. E, na sua maioria encontrei a voz e/ou o rosto do Peter Bogdanovich . Realizador de mão cheia, ainda que malogrado e desiludido. - Como não me identificar com ele? Será arrogância da minha parte ou pura empatia; - não cito títulos, são óbvios, alguns mais d