Gosto muito do Rodrigo Leão, sobretudo por estar na génese de duas das bandas mais experimentais, geniais e bem sucedidas que tive o prazer de ouvir e amar nos últimos 40 anos: Sétima Legião e Madredeus. É bem verdade que também os seus trabalhos a solo, a partir de 1995, me têm muito entusiasmado, pela criatividade e diversidade instrumentativa. Foram novas sonoridades minimalistas que romperam barreiras, que não hajam dúvidas aqui. O homem é um virtuoso, e toda a glória lhe seja merecida por aquilo que vem fazendo aqui e além-fronteiras. Ressalvo o seu projecto " Cinema " como um marco da música colaborativa, e falo de parcerias com gigantes como Beth Gibbons (Portishead) e Ryuchi Sakamoto. Tudo isto poderão apreender na sua extensa biografia na wikipédia. O que pretendo realmente ressalvar é que, adoro-o, sim, tenho uma fraqueza de fã pelo Rodrigo Leão, daquelas de quase desfalecimento, mas ele, por seu turno, e mesmo sem o saber, detesta-me! Eu explico: há aqui uma pequen