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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro 3, 2017

Coberturas

Leitores do Porto (nem sei se tenho algum) ide à Flâneur, este Sábado, ver a pele a descascar pudins... Vale a pena. Eu, talvez vá ó possíveis leitores e seguidores (a sério que não sei se existis) se ainda ao menos conseguir arregimentar forças para sair de casa, vou de certeza, ou não. (o mais certo é não ir) Não escrevi nada para isto, falta-me a qualidade, mas, ide vós por mim, que isto é de um amigo, reune nomes sonantes e interessa tanto. Ide. Pelos amigos, tudo. (ou quase tudo - não sei mesmo se conseguirei sair da casa.) Ide e façam novos amigos e novos contactos (eu já não consigo). Tenho a pele toda pálida e Crica.

Diluente sintético

A apatia sabe mal, tem um mau travo na existência fingo-me apático para que o que me trava não me reste mais no sangue. Sempre foi este o meu fim chegar ao posto malquisto e não sentir o receio da quietude no sangue. Mas, por fim na derradeira margem qual de mim sobrevive. O sangue que me compõe ou aquele onde as pessoas me diluem?

E se olhasses para outro lado, idiota?

Setsuko Hara em "A Woman in the Typhoon Area" (Taifuken no onna - Hideo Oba, 1948)

Confissões de cama

"leio que o amor é tão lento em cada instante que o instante sufoca." "é um caso de magia - apropriação sinistra, pela boca implacavelmente esfaimada do coração que o enfrenta." Herberto Helder "Paterson" (Jim Jarmusch 2016)

Eles vem, eles vem...

Dia sim, dia não uma beleza antiga

Marlon Brando  "A Streetcar Named Desire" (Elia Kazan, 1951)

Pensamentos Avulsos VIII

A modos que são muito mais que meros títulos

Não é preciso muito para me entreter. Uma simples premissa, uma mão cheia de bons filmes, ou uma imbecilidade qualquer que a minha cabeça divisa para se ocupar entre as vagas de obscuridade. Hoje pensei na importância do casal Elaine e Saul Bass no cinema. Cada um a seu modo próprio, brilhantes designers, Elaine, que antes trabalhara na indústria da moda ' prêt-à-porter ' fez o seu caminho até se tornar assistente do grande designer gráfico Saul Bass, em 1955. Saul, que paulatinamente se tornara uma espécie de paradigma nessa actividade; trabalhou com e para:  Alfred Hitchcock , Stanley Kubrick , Otto Preminger , Billy Wilder , e Martin Scorsese inventando neste percurso desde finais dos anos cinquenta até meados dos setenta, uma espécie de nova tipografia cinematográfica. Aventurou-se igualmente na realização, dirigindo algumas curtas sem grande projecção e a  estranha e maravilhosa película de ficção-científica: " Phase IV " (1974), uma clara metáfora às pos

Primeiro poema ligeiramente sacrílego

De todas as criaturas da criação,  Lúcifer foi o mais bonito, o mais inteligente,  quiçá mesmo o mais amado. Soube agir e ainda que todos saibam que ele mente teve a bravura de ser o primeiro a cair indómito, de peito feito contestou, Deus. Filho da puta de anjo corajoso, contestar Deus! O Omnisciente, o Alfa, o Omnipotente Ser. Porra, o raio do velho É Ómega e Omnipresente. Que mais quereis? É tão divino entre os seus. Mesmo assim, entre este ir e vir atirou duas cobaias para  um jardim,  e pôs-se ausente, o cabrão. Só a ver, só a ver... E eu peço a Deus que me veja a cair a mim. Mas não há Deus algum aqui por perto. Não! É tudo só um diabo de um ciclo infinito de seis dias infernais inteiros e um de descanso. Ainda que ame Lúcifer pela coragem continuo indeciso sobre onde hei-de ir. Maravilhosa imagem que inspirou Dante à grande comédia. Não encontro Deus e heis que me ponho ponderado e manso a esperar o fim a porvir. É tudo tão cert

Saudades de ver bons Filmes (X)

...tão sedutores em boas soluções.