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A mostrar mensagens de abril 15, 2012

O Mosteiro de Santa Clara

É preciso salvar este precioso marco que representa o cunho da memória deste povo valente, que habita indolente junto aos seus pés de pedra. É estranho, mas a verdade é que, mesmo depois de extinto, depois de ter morrido a última freira, a sua história não parou. O que não se reveste de estranheza, porém, é a forma como um edifício de pedra, metal, vidro e argamassa, também se torna feito de sangue, vidas e lembranças. Isto de falar do Mosteiro de Santa Clara, levar-nos-ia longe a todos, e já basta o muito que sobre ele já foi dito e escrito ao longo dos tempos. Mas é importante não apagar nunca a recordação do vandalismo impune aqui perpetrado, sem respeito pela dignidade do seu passado, ou préstimo pelos interesses de Vila do Conde. Foram-se os cálices, as custódias, cruzes, lampadários, tocheiros. Evaporaram-se em grande mistério, os relicários, as pinturas, os azulejos e toda a estatuária. Tudo isto se sumiu de entre portas, numa avidez de roubo e destrui

Apresentação em Recarei (as fotos)

Correu tão bem...Houve de tudo um pouco nesta apresentação, mas o mais importante para mim, são sempre as pessoas. As que aparecem e que as que, não podendo mesmo lá estar, lembram-se na mesma e é como se lá estivessem também. Foi uma noite bonita de convívio, de boa comida, música inspirada, conversa animada, e o livro, o meu querido amigo, que aos poucos me vai deixando, abrindo as asas e aprendendo a voar sozinho, ainda lá estava comigo, agarradinho às mesmas convicções e inquietudes que me impulsionaram a torna-lo vivo. Espero que o "Governo Sombra" vos traga, no folhear contínuo das suas páginas, as mesmas emoções que senti quando lhe toquei pela primeira vez. Acredito que é livro para isso, e não desmonto da minha crença. Obrigado a todos...

O futuro feito por tolos e para os tolos...

Não quero de todo que me levem a mal. Ou então, levem-me a mal totalmente! Estou por tudo. Pensei em ser bem comportado, pensei em ser feito da lisura de quem não desdenha nada e tudo abocanha, mas, depois pensei melhor. Eu não sou assim! Nunca o quis ser, pois, entendo este preceito estranho de viver, como uma montanha, Uma montanha que tem de ser escalada a custo real. Não existem apoios para alpinistas como eu, ninguém me vai dar subsídios de realidade. Foi então que pensei melhor. Foi aqui que pensei mais lúcido: eu não preciso! - Imaginei que, cada passo que dava, era movido pela frieza de um motivo ulterior, e senti um vómito cá dentro. Senti-me sujo e impuro. - Eu não preciso de ser igual aos demais, (e isto é que é difícil) eu não preciso de me vender. E, foi aqui, precisamente aqui, neste deslumbrante momento, de infinita tragédia tão bem entendida, que eu, eu tão bem me defini! Tenho tanto para oferecer, sou grande naquilo que grande me imagino, na lenta grandeza que me i