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A mostrar mensagens de janeiro 22, 2012

Monólogo

O engenho da loucura, breve e simples. O engenho da arte, indistinta e injustificada. Impossível deter estas mãos, que me fazem pensar,                               esta cabeça, que me faz escrever. Nem que me sinta embriagado, pela sobriedade de estar só. Nem sequer pela mera projecção, de semáforos, repelindo esta ansiedade, de seguir apenas, de avançar. Dispus-me pois a ser só carne, carne em pessoa. Propus-me o inverso, do caminhar rápido em passos lentos. Sugeri-me o arranque inquieto, e despropositado de mim mesmo. O afluxo da minha chegada, até mim. O afluir das visitas encarnadas, em EU, o pronome pessoal, de ser eu próprio que nunca me alcanço. Tombei (é certo), tombei mal e em dor, como que em metamorfoses, transformações increspadas no alcool que, me consome, me dilui. Aprofundei-me nas distâncias, que me separam de mim. Submergi neste subterrâneo recôndito, obscuro, oculto...neste poço infinito de palavras. E se o pensar me dissolve, na

Na companhia dos Livros

Leiam a opinião da minha querida conterrânea, a Isabel Maia, publicada no seu blogue " na companhia dos livros "sobre o meu livro: "Governo Sombra".  Muito bem apanhada a sua recensão, e, se me permitem a momentânea falta de humildade, a sua classificação final acerca do livro, também. Serei certamente muito suspeito em afirma-lo, porém asseguro-vos, vale bem a pena passarem por lá para se inteirarem. Deixo-vos aqui um pequeno excerto do mesmo: " Casimiro Teixeira apresenta-nos neste Governo Sombra um enredo intrigante, que vai prendendo lentamente o leitor até o mesmo chegar ao ponto de se questionar se aquilo que está a ler será real ou se é pura ficção."