No próximo Sábado, dia 8, pela 16h00, em Vila do Conde. Com a auréola que lhe outorga a habitual inquietude, o Helder carregado de pruridos põe-se constantemente a descobrir e a inovar. Ouso quase afirmar que possui um daqueles espíritos indomáveis que só se saciam a experimentar as barreiras. Barreiras essas, que cedo entendeu que nunca poderão ser bem definidas, no que à arte diz respeito. Por norma remete-nos ao incompreensível em um tempo onde só queremos compreender tudo à pressa. Isto diz que, a melhor percepção da obra de um artista é descoberta quase sempre naquilo que não entendemos. E quiçá nunca tenha sido esse o seu grande objectivo, dar-nos lições sobre a sua arte, porém, não restam dúvidas que a sua atitude quase ‘camaleónica’ na relação com a sua arte sempre em modo de descoberta, acaba por nos ensinar muito acerca da própria história da arte em si. Desta feita, o mote do seu mais recente movimento de artífice encaminhou-o para uma área de arquipélagos obs