Após ter lido o patético, ego-absorvido, multi-divulgado, tão imensamente descarado, tão pulhamente marketizado, grandemente apoiado pelo sistema editorial podre que persiste neste nosso país, do 'post' do Afonso Reis Cabral , sobre a sua experiência ao ser linearmente recusado por uma editora americana de renome, senti uma saída impetuosa de vómito a emergir-me da boca calada por tanto tempo. Já não me senti capaz desta mudez persistente. De que espécie de gente é que realmente se constituí o edifício editorial deste Portugal? Quais são os seus arquitectos e, identificados, porquê que o caminho da prostituição lhes pareceu tão apelativo quanto aparentam? - Foda-se! - Eu sei, toda a gente sabe, que o indivíduo em questão, é bisneto ou tetraneto ou o caralho que o foda do enorme Eça de Queiróz . Movido por essa gesta familiar escreveu umas coisas. Foi galardoado, óbvio! Quem é que acham que este pântano de gente vai admirar? Um filho de um alfaiate que ama escrever, ma...