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A mostrar mensagens de novembro 11, 2018

Pensamentos Avulsos XV

Em que lugar viverá a humanidade de alguns que, regateiam e maralham, fecham as mãos, a carteira e o coração, mostrando o quanto são poderosos quando compram algo a alguém que realmente precisa, e, depois, mais adiante, esbanjam generosidade para com aqueles que não a necessitam de todo? - Parece tão simples isto, mas acontece sempre. - Já vi acontecer. Já me aconteceu.

Um filho que não se chama assim.

Tenho dois filhos, um tem vinte anos e a outra dezasseis. A explicação estereotipada das abelhas e dos pássaros, das florzinhas...não sei... não funcionou de todo. Talvez por minha inépcia, ou talvez que por enquanto, tenha funcionado melhor num que no outro, resta saber. Os dois juntos são o cão e o gato e ambos insistem que não fazem mal a uma mosca. É verdade. Sou eu quem mata todas as moscas, melgas e aranhas cá de casa, e ainda que em muitos momentos destes anos todos, aqui e ali me parecessem bicharocos terríveis, toda esta experiência vem sendo uma zoologia bonita de amor, repleta de macacadas e aves de voos tristes. Ou isso, ou então aqui aplica-se aquela velha apologia de que tudo está destinado a encontrar o seu próprio caminho. Tentei ensinar-lhes isto de rosto sério mas eles olharam para mim e desdenharam tudo com um encolher de ombros. Não são parvos nenhuns os meus filhos, e nesta urgência de aprender a ser pai, ensinaram-me eles a constante lembrança de não falar coi

Dia sim, dia não uma beleza antiga

Virna Lisi

iluminado

"le principe du plaisir" - René Magritte Consta que esta pintura “ Le principe du plaisir ” de René Magritte terá sido vendida ontem mesmo por uns ridículos  26,8 milhões de dólares (23,8 milhões de euros), num leilão da  Sotheby's   em Nova Iorque, tornando-se assim na obra mais cara do pintor belga. É caso para se dizer que hoje em dia o princípio do prazer se paga absurdamente caro.

Stan Lee

É bem possível acreditar-se em heróis, talvez muito mais do que em super-heróis, neste caso porém, torna-se absolutamente provável conseguir-se acreditar em ambos. Stan Lee  foi, ele mesmo, um herói poderoso de uma mão cheia de gerações. O seu super-poder foi o de criar personagens que, apesar de habitarem um espaço de fantasia e misticismo, eram, cada um deles à sua particular maneira, tão humanos e relacionáveis como qualquer um dos seus fãs. Stan Lee e um dos seus personagens icónicos, Spiderman. A sua deslumbrante genialidade foi a de nunca permitir que na equação de um personagem seu, o processo criativo pendesse demasiado para o absurdo, sem alguma âncora narrativa que o agarrasse para sempre ao imaginário realista do mais comum dos mortais. Assim se explica o sucesso desta lenda e das suas criações, que o acompanharam ao longo dos 95 anos da sua vida e que indubitavelmente lhe prestarão o bom serviço de perpetuar o seu legado. Stan Lee (1922 - 2018)