Sejamos realistas, qualquer homem que decida integrar um 'estúdio' de Yoga, que maioritariamente é atendido por mulheres (é verdade, fui ver as estatísticas.) , mulheres dedicadas a melhorarem-se, é certo, mas mesmo assim, vendidas ao apelo daquelas indumentárias que envergam, porque são as roupas a isso destinadas, e portanto têm de as usar... porque..porque sim. Isto é demasiado errado! Eu sei. As mulheres devem (não) TÊM de ser livres para fazerem, serem e usarem o que desejarem. Porra! Se acharem o Yoga ridículo (como eu acho que é), afastem-se disso, não o façam. Se, por outro lado até quiserem fazer Yoga nuas, façam-na. É uma coisa que existe.(outra pesquisa que fiz.) - Nunca me excitarei mais com a nudez do que com o seu mistério. - A questão aqui prende-se com a natureza mais básica do ser humano. - Tanto homens como mulheres, vagueiam em um lodo primordial de excitações constantes. Estamos armadilhados para fodermos! - Somos assim, não há como contorná-lo.
Assim que, aquelas calças impossíveis de não revelarem, aqueles 'tops' tão gratos ao imaginário machista, impossibilitam qualquer um (homem) de atingir outro Nirvana que não envolva uma vergonha a crescer-lhes no meio das calças como um fungo selvagem. Falo sem experiência, mas para aqui a despejar um gotejar contínuo de excitação sobre esta actividade tão regular nos dias de hoje; o Yoga e o Pilates, e praticamente quase todas as actividades desportivas ou de natureza concentrada no abrilhantamento do corpo feminino, que envolvem o uso de uma qualquer vestimenta que revela mais do que contribui para o conforto. E, contudo, tão estranhamente alheia? à eterna dicotomia que atravessa qualquer interacção homem/mulher, desde...desde sempre, esta indústria avança e investe em roupagens mais e mais exíguas. Existirá aqui um meio termo comum a ambos, ou andam todos a contribuir activamente para a sobrepopulação do planeta?
É muito provável que escrever isto em 2023 seja o equivalente a advogar o Heliocentrismo no Séc. XVII, porém, não deixa de ser real, húmido e duro e real, e assim como assim, só bastará um homem frequentar um destes estabelecimentos e constatá-lo por si mesmo.
O advento Yogi reclamou uma filosofia do Oriente e transformou-o (oh, que novidade) em mais um modelo de negócio. Associado a este, está a indústria da confecção de roupas para desporto que antecipou o avanço desta tendência e lançou o que determinou ser a ideal roupagem para tal actividade. Isto pegou, e daí em diante nenhum mulher que se preze se atreveu a usar uma T-Shirt ou umas normais calças de fato-de-treino, nas suas sessões de Yoga.
O resultado, foi a ultrassexualização da actividade em si. Muitos estúdios chegam a ter de vendar as suas vitrines para evitar as hordas de mirones. Como se se tratasse de um espaço onde se desenvolvessem actividades eróticas menos convencionais, propícias ao escrutínio dos pervertidos.
Escrevo isto por ser homem ainda em fase (meia-fase) de intensa virilidade e porque também, existe um ginásio em frente à minha janela, que apesar não se dedicar a estas práticas mais orientalizantes, exibe largos grupos de mulheres que adoptaram esta tendência de vestuário.
Escrevo isto porque sou um tarado? É bem capaz. Pois sou-o e admito-o. Nos dias de hoje, qualquer homem que não o admita abertamente, ou é homossexual ou um covarde que receia as repercursões do fascismo em que se tornou esta sociedade, onde a escolha das palavras é tão rebuscada para evitar ofensas que dói fisicamente a leitura de alguns textos escritos por certas e determinadas figuras de renome.
Fiz Yoga uma vez, aconteceu entre um grupo de amigos, orientado por um de nós que já tinha alguma experiência nestes barulhos do corpo, e confesso-vos que em pouco minutos fiquei tão excitado ao observar as minhas amigas e as mulheres dos meus amigos que jurei nunca mais fazê-lo!
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