Em 1942, a Gestapo, enviou uma mensagem urgente: “É a mais perigosa de todos os espiões aliados. Devemos encontrá-la e destruí-la.” O alvo era Virginia Hall, uma socialite americana que se transformou em espiã do Ministério da Guerra britânico e, posteriormente, dos Estados Unidos.
Chamada pelos alemães de: “a dama que manca”, Virginia, que possuía uma prótese de madeira na perna esquerda, nunca foi capturada por estes. “Uma mulher sem importância” conta a história dessa, que foi a mulher civil mais condecorada no fim da Segunda Guerra Mundial. E com razão: Treinou células de resistência que realizaram sabotagens de guerrilha como explodir pontes ou descarrilarem comboios cargueiros.
Hall também ajudou a preparar o terreno para que as forças aliadas invadissem a Normandia e a Provença. Segundo estimativas, ela e a sua equipe capturaram quinhentos oficiais alemães e mataram outros 150. Além de ter estabelecido uma vasta rede de espionagem em toda a França, Virginia Hall também convenceu oficiais britânicos e militares a enviarem outras mulheres como espiãs durante a guerra. Até hoje, a CIA usa táticas de espionagem desenvolvidas por ela.
Apesar de, nesses tempos as mulheres ainda serem consideradas inferiores, indignas de contribuirem para o esforço de guerra, excepto em posições 'adequadas' ao seu género, muitas excepções se concretizaram, e as elevaram, por acções temerárias, como dignos e conscientes seres humanos, dispostos a tudo sacrificarem pela grande causa que foi a luta maior da civilização nos tempos modernos. Nos tempos da guerra, alguns se impõem como gigantes, independentemente da sua condição social, do seu género ou da sua religião. É um imperativo que só se adequa aos melhores da nossa raça.
Vejam o filme: "A Call to Spy" (2019) Lydia Dean Pilcher para se inteirarem um pouco mais sobre a vida extraordinário de Virginia Hall. - As Espias de Churchill (2019) - IMDb
Comentários
Enviar um comentário
Este é o meu mundo, sinta-se desinibido para o comentar.