...que só estreiam amanhã, mas que, graças ao 'milagre' da internet já vi e recomendo muito.
É quase impossível ver este filme e não nos perdermos na trilogia "Antes do Amanhecer" (Richard Linklater), que claramente influenciou Klinger, no estilo verborreico e romântico, ainda que tenha abdicado do mais comum e previsível final feliz.
Saem Jesse e Celine, entram Jake e Mati. Saem Julie Delpy e Ethan Hawke, entram Lucie Lucas e Anton Yelchin (um actor que faleceu cedo demais, em Julho passado e que presta neste filme, o papel da sua curta vida.) Sai Viena, entra o Porto.
Saem Jesse e Celine, entram Jake e Mati. Saem Julie Delpy e Ethan Hawke, entram Lucie Lucas e Anton Yelchin (um actor que faleceu cedo demais, em Julho passado e que presta neste filme, o papel da sua curta vida.) Sai Viena, entra o Porto.
Com produção do maravilhoso Jim Jarmusch, Klinger opta por não contar apenas a história do primeiro encontro do casal, mas todo o seu relacionamento, desde o encantamento ao desgaste. Através da competente montagem de Géraldine Mangenot e do próprio Gabe, o filme vai jogando com as emoções do espectador, ao embaralhar a história do casal.
É difícil não olhar para Yelchin com uma certa melancolia, ainda mais em um papel tão denso, um personagem tão complexo. Vive a pele de um homem sem grande rumo na vida, perdido num país estranho e que, numa noite, parece encontrar a pessoa perfeita para si. Lucie é essa pessoa.
Porto é assim um drama romântico. E seria apenas mais um drama romântico entre tantos que se produzem sem grande impacto, se não oferecesse ao espectador uma conclusão de fantasia. E, por nos fazer sonhar, torna-se um filme que, mesmo não sendo excelente, merece destaque mesmo assim.
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