Excerto da minha participação na revista Piolho #23 de Outubro de 2017.
Ainda estou vivo e escrevo contra.
(...)
Mas são
mais os que no levantar de um dedo,
até tomam o
medo de assalto,
antes que o
medo lhes sinta o cheiro,
e sem apelo
nem agravo,
de repente
senhores, de repente, o mundo é outro, e deixa de ser igual.
E vocês aí
em baixo, não choreis nem uma lágrima,
pois que isto
aqui não é nenhuma afronta,
este fogo
que hoje vereis, cortará o medo dos pés até à ponta,
tremendo a
terra e iluminando o céu,
fará saltar
a chama maior do alvoroço.
Movendo ombros juntos,
palpitantes,
asas abertas, algumas, no exílio do rectângulo deste corpo,
a maioria, resistentes, nos braços do país que é teu e meu,
que é nosso!
(...)
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