(...) O choque causado por este abominável
silêncio, cujo desfecho parecia encarnar de uma forma fatídica, a ameaçadora
malignidade destes momentos, que, para cúmulo nem sequer se relacionavam bem
com o sentido clássico do amor, trespassou-o. Todas as ideias, más ou boas, ou são
redentoras ou nos destroem completamente. Augusto Rego vivia numa montanha. Às vezes até parecia que descia sem
rumo até à cidade. Era mentira. (...)
Excerto de: "Um Cão chamado Medo", um dos cinco contos que integram "Estórias de Amor para Desempregados" novo livro de Miro Teixeira.
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