Avançar para o conteúdo principal

Oh Lucille que fizeste tu?




A equipa de produção da série "The Walking Dead" não tem nada de estúpida. Claro que sabem que neste momento, milhões de fãs se encontram roídos de ansiedade com o estonteante final da mid-season 6, sobretudo com Negan, quiçá o mais perfeito vilão em toda a série, mas estão perfeitamente cientes sobre o que andam a fazer: As pessoas andam a falar sobre o assunto! 
- Atenção que se ainda não viu o episódio da última segunda-feira este texto vai-lhe estragar o suspense. - Quem terá sido o infeliz, e querido personagem, que "Lucille" (este é o nome que Negan atribuiu ao seu taco de baseball de estimação, a sua arma preferida, incrustada com arame farpado), terá sido transformado numa espécie de polpa disforme de carne, sangue e ossos esmigalhados?
Alguns sugerem ser possível alinhar o ângulo de onde Negan se posicionava, para determinar a sua vítima. Outros apontam que a sombra que percorre o rosto do Rick sugere que seria alguém à sua esquerda (Maggie)?




Algumas explicações chegam ao absurdo de afirmar que nem o próprio actor, cujo personagem viu o seu fim no percurso desta série mítica, o saberá, pois a cena sobre a perspectiva da vítima, não terá sido ainda filmada.
Nada do que tem sido dito contêm grande substância. O criador da série, Robert Kirkman  ainda vem ajudar à festa dizendo que existem pistas durante o episódio que indicam (mais-ou-menos) quem iria morrer, porém, nenhuma destas aparenta ser ainda que remotamente óbvia. As mais pertinentes claro, parecem ser as cenas da despedida de Eugene e a atitude de desafio de Abraham face a Negan.
Uma coisa é certa: Ver e rever os últimos minutos do episódio de pouco adianta.
Pessoalmente, creio que assistiremos malogradamente, no início da próxima temporada, ao fim do nosso ex-entregador de pizzas favorito: Glenn!


Lamento-o, mas, como aqueles fãs mais ferrenhos (os que efectivamente conhecem o enredo na banda-desenhada) sabem, aí, no papel, Negan mata o resiliente e sensível coreano, num dos momentos mais brutais de toda a série.
Agora, antes de enlouquecerem com tanta especulação e diz-que-disse, ide lá ver novamente, não apenas a última cena, mas todos os 16 episódios completos desta última temporada. Não se esqueçam que a próxima ainda se encontra, grosso modo, a uns seis meses de começar.
Estes tipos são ou loucos ou génios ou ambos, e adoro tudo isto. TWD Freak Assumido!


(Todas as fotos de acesso livre, retiradas da Internet)

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A queda de um anjo triste.

Desafogados brilhos desta existência, quis olhar em frente, e vi somente escuro. Escuro, escória, lixo, lama e penetrante breu. Quis seguir em frente e não mo permitiram. Quis marcar presença, caí, e fui banido. Quis viver, e fui marcado a fogo com o rótulo do nada. Malditas palavras que me acendem esta vivência, pudera eu ser livre, e não viver por trás deste muro. Ser vento, ou poeira, e correr solto pelo esplendor deste céu. Malditas palavras que de mim emergiram, ainda mal as proferia, e já as via, abafadas em seu ruído, como se fossem pássaros, abatidos em revoada. Como eu mesmo, abatido assim, em tenra idade. Mas sosseguem, pois sou coisa irritante que insiste em não morrer. Malogrado pela estupidez do desprezo, sou, ainda assim, Homem! Homem! Homem... Estou vivo, e não desabo. Desafogado percurso que ainda mal começa, não verás teu fim nesta desdita amordaçada. Quis dizer o que quis, e não me faltou a vontade. Mais fáci

António Ramos Rosa, in "O Grito Claro" (1958)

Três!

  Fui e sempre serei um ' geek '! - Cresci com o universo marvel nas revistas que lia em um quase arrebatamento do espírito em crescimento. O mesmo aconteceu-me com " Star Wars" , e com praticamente todos os bons  franchises que me animassem a vontade.  Quando este universo em particular, ( marvel ), surgiu finalmente em forma de cinema, exultei-me, obviamente. Mais ainda quando tudo se foi compondo em uma determinação de lhe incutir um percurso coordenado e sensato. Aquilo que ficou conhecido como MCU (Marvel Cinematic Universe). A interacção pareceu-me perfeita. Eles faziam os filmes e eu deliciava-me com os mesmos. Isto decorreu pelo que foi denominado por fases. As 4 primeiras atingiram-me os nervos certos e agarraram-me de tal maneira que mormente uma falha aqui ou ali, não me predispus a matar o amor que lhes tive. Foi uma espécie de idílio, até a DISNEY flectir os músculos financeiros que arrebanhou sabe-se lá como, e começar a comprar tudo o que faz um '