Comecei a pensar na incerteza desta relação desfeita, inclusive nos motivos percursores da sua destruição pré-concebida, pré-pensada. - Fosse essa os filhos ou a falta do pinar constante. (O Homem precisa de foder vez por outra, para se sentir afim com a sua natureza impressa pela vontade da hereditariedade.) - Algum destes pilares nunca o foram, só fiz crença que existiam.
E se existir coisa mais danada para a carne mental que a relação que nem é, digam-me, peço-vos!
De facto, alguns até me disseram, e sempre me explicaram desde que me deitei a pensar nestas merdas de complicar o que é simples; o orgulho e o ego atirados à mistura, como uma pasta que me quer saltar das mãos (sim, das mãos. Ah!) e que endurece com o passar do tempo, enrijece como pedra-pomes a filha-da-puta, e deplora-se, deteriora-se a filha-da-puta... até ficar feita num pó irritante e insustentável, que qualquer vento carrega facilmente.
Nenhum vento assim tão simples, haveria de deitar abaixo nenhum amor. Nenhum vento haveria de ter poder algum sobre as acções e as intenções dos homens. Nenhum vento deveria demover-nos de nada tão sobejamente humano.
Os ventos servem para o que servem. Como o ego e o orgulho também. Toda a criação semântica serve algum propósito. Só o Amor é que foi criado para não servir nada nem ninguém. Qualquer homem poderia ficar pior se perdesse os braços. Pior se perdesse as pernas. Pior, se perdesse a pila, e a vontade de a usar para o fim melhor do seu uso. Qualquer homem ficaria pior numa auto-ilha de más intenções humanas, de irrelevâncias, de propriedades imaginadas.
Foda-se! - Qualquer homem é um tolo se pensa que a bebida lhe liberta a alma para escrever melhor sobre a desolação que ele próprio criou.
Se calhar, esta ilha interior já está cheia de gente, e mais ninguém aqui cabe. Ou se calhar sou eu, que não percebo que aquilo que se encontra na rua, se destina a ser entregue à polícia. - Velejo para o destino da foda. - Não me importo mesmo nada de aí trabalhar, nesse destino genético de querer estar sempre em riste. A apatia da carne parece fazer seguir em diante a destruição, o absoluto declínio. E pressinto não ter nascido para o apocalipse.
Tantas decisões erradas já postas em verdadeiras desgraças e eu sem saber, ao certo, quantas dessas foram da minha quota. De modo que ando para aqui aos trambolhões. Poderia beber menos e escrever pior, ou então poderia firmar um canal contínuo de desalento e acabar nesse grotesco esgoto de betão que me desarma.
A grande desilusão é sempre esta; cada vez escrevo melhor, e por cada nova linha de escrita melhorada, fodo menos. Estou em rota de colisão com a minha luxúria intrínseca. Adiciono-a ao mesmo ego e orgulho que me arrasam o relacionamento mais primordial da minha vida, para o seu fim.
Chego a fazer paralelismos entre o descontrole da bebida extrema, a vontade primária de escrever e a hecatombe dos dias que passo em agressão constante. Até a mulher mais permissiva e amável não está livre de limites. Tomara que pudesse ser algum ser maior, envolto num amor inexcedível. Um amor alheio aos fracassos, às frustrações. - Será um condicionante do outro ou seu próprio precursor? - Amo-te tanto. Só não compreendo inteiramente porque és assim, tão recíproca.
Talvez tenha de beber mais ainda, para te atingir. Para entrar na perfeição da nossa aliança. Se um dia vier a compreender-te, morrerei aí mesmo. Só porque pressinto a imensa falha da minha estranha humanidade de querer ser diferente.
Faz-me igual. Peço-te! - Quero tanto foder-te como um Homem, em vez de te amar como um escritor.
Nenhum vento assim tão simples, haveria de deitar abaixo nenhum amor. Nenhum vento haveria de ter poder algum sobre as acções e as intenções dos homens. Nenhum vento deveria demover-nos de nada tão sobejamente humano.
Os ventos servem para o que servem. Como o ego e o orgulho também. Toda a criação semântica serve algum propósito. Só o Amor é que foi criado para não servir nada nem ninguém. Qualquer homem poderia ficar pior se perdesse os braços. Pior se perdesse as pernas. Pior, se perdesse a pila, e a vontade de a usar para o fim melhor do seu uso. Qualquer homem ficaria pior numa auto-ilha de más intenções humanas, de irrelevâncias, de propriedades imaginadas.
Foda-se! - Qualquer homem é um tolo se pensa que a bebida lhe liberta a alma para escrever melhor sobre a desolação que ele próprio criou.
Se calhar, esta ilha interior já está cheia de gente, e mais ninguém aqui cabe. Ou se calhar sou eu, que não percebo que aquilo que se encontra na rua, se destina a ser entregue à polícia. - Velejo para o destino da foda. - Não me importo mesmo nada de aí trabalhar, nesse destino genético de querer estar sempre em riste. A apatia da carne parece fazer seguir em diante a destruição, o absoluto declínio. E pressinto não ter nascido para o apocalipse.
Tantas decisões erradas já postas em verdadeiras desgraças e eu sem saber, ao certo, quantas dessas foram da minha quota. De modo que ando para aqui aos trambolhões. Poderia beber menos e escrever pior, ou então poderia firmar um canal contínuo de desalento e acabar nesse grotesco esgoto de betão que me desarma.
A grande desilusão é sempre esta; cada vez escrevo melhor, e por cada nova linha de escrita melhorada, fodo menos. Estou em rota de colisão com a minha luxúria intrínseca. Adiciono-a ao mesmo ego e orgulho que me arrasam o relacionamento mais primordial da minha vida, para o seu fim.
Chego a fazer paralelismos entre o descontrole da bebida extrema, a vontade primária de escrever e a hecatombe dos dias que passo em agressão constante. Até a mulher mais permissiva e amável não está livre de limites. Tomara que pudesse ser algum ser maior, envolto num amor inexcedível. Um amor alheio aos fracassos, às frustrações. - Será um condicionante do outro ou seu próprio precursor? - Amo-te tanto. Só não compreendo inteiramente porque és assim, tão recíproca.
Talvez tenha de beber mais ainda, para te atingir. Para entrar na perfeição da nossa aliança. Se um dia vier a compreender-te, morrerei aí mesmo. Só porque pressinto a imensa falha da minha estranha humanidade de querer ser diferente.
Faz-me igual. Peço-te! - Quero tanto foder-te como um Homem, em vez de te amar como um escritor.
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