Contra o avanço galopante da mediocridade, há que ser do contra; contra os pitosgas verborrentos, contra os que invejam parvoíces, contra os tristes patológicos, os soberbos cheios de ignorância, os iluminados covardes, os especiais, os malditos especiais. Finalmente, ser contra, veementemente contra os que sabem tudo, mas sobretudo, contra os que sabem tudo e não se conseguem exprimir senão pela bitola do sarcasmo. Sobretudo estes. Basta de dissimulação. Havia de se poder guilhotinar o mais leve hálito a todas as ironias, a todo este desdém virulento, que alastra e alastra, perigosamente. Decapitar o medíocre a essa gente, cauterizar-lhes a ferida, e voltar a soltá-los no mundo como belos bandos de aves livres, finalmente.
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