O amor é vegetal: cresce ou seca. E é terroso — afunda-nos em pó ou erige-nos em mármore. O amor é marítimo — engole-nos para o indizível mundo das sereias e dos corais ou expulsa-nos na areia ou contra as falésias. E é animal — ou nos lambe ou degusta ou engole... Arco-íris, o amor, e por cada cor (e ele tem muitas mais) uma travessia, breve ou longa. E também é música e ruído, tantas vezes ao mesmo tempo. E o que é música para uns pode ser ruído para outros — e, por isso, este prazer não pode ter fim.
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