Contei
pelos dedos o tempo da minha vida e descobri que me esperam menos anos para viver do que aqueles que já vivi, como se toda a minha existência fosse mais feita do que já passou, do que propriamente daquele tempo desconhecido que ainda está por vir.
Já
não tenho fôlego para lidar com as miudezas da vida. Não quero estar com invejosos que tentam destruir quem admiram, cobiçando seus lugares, talento e sorte.
Falta-me a vontade para
administrar os melindres de quem pouco faz pelo futuro, se determina a deixar o presente escoar numa peneira sem propósito, e nem um passado que se veja apresenta como referência.
Esta gente não debate
conteúdos apenas os rótulos. E o meu tempo torna-se efémero, por demais escasso para debater
rótulos. Quero a essência, minha alma tem pressa. Mas não vou correr, pois não quero ver a vida passar-me ao lado, vou caminhar. Caminhar perto da vida e da gente que a vive. O essencial faz a vida valer a pena e para mim, isso basta-me.
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