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Todos os Anos... são Fevereiro!

 

Aproxima-se.

Aproxima-se e convenci-me de que nem o veria, (este ano).

Tolo, fui tolo, sou sempre tolo por pensar no melhor.

O melhor jamais chega. A vida é assim, um novelo de desilusões, e eu, o gato antropomorfo que nunca se achincalha sem companhia, nunca esquece as tribulações que aqui me conduziram. Quer, mas, nunca brinca com o novelo...as 'patinhas' no alto a dominarem-no, a julgarem-no, analisando-o, controlando-o enquanto escorrega por algum longo corredor. Não! Não sou esse 'gato' brincante. Sou o 'gato' que só se atrapalha, corpo, alma e conquistas, o 'gato' que bebe pelo meio do seu próprio fim. O fim não chegou. Miau...! Mais uma passagem se fez e ele não chegou de novo. Vou matar os meus gatos para que não sofram com a minha perda. 

Tomara que houvesse gente nesse mesmo sentido. Acabar seria um pacto. Não existem realmente. Suspeito sobre o alívio que este meu fim lhes trará. Acabo com os gatos, pronto. Fico descansado.

Para a semana faço anos. Tenho de me acabar antes de recomeçar. Porque "a noite é escura e cheia de terrores", e eu, eu sou e sempre fui fraco.

Mais vale sê-lo!

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