Se não apresentarmos presença regular em nenhuma rede social, o que somos?
Alguém me disse que eu era um 'aborto', só por não estar. Outro, afirmou-me ser eu um 'dejecto' do mundo contemporâneo. Lixo, basicamente. Há mais. Um amigo delineou melhor esta minha ausência deliberada: postulou-a assim: ' És fruto de uma minoria que ainda tem esperança...?'
Quem, eu?
Gostei tanto dessa frase que decidi vir aqui, ao 'meu mundo', expressar a minha secessão do mundo real, que é tudo menos isso. O mundo real de hoje, existe nas redes e quem lá não estiver, não existe. Logo, EU. não existo.
Aos amigos que ainda se preocupam: estou vivo, meramente. Existo, por birra, mas, não farei mais parte de nenhum mundo que me obrigue a ser contribuinte para uma existência subjugada. Ando por aqui.
Quem me quiser, encontra-me. Fácil!
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