Avançar para o conteúdo principal

Nós, os terráqueos.


É duro, cru e extremamente agressivo para os corações mais sensíveis, é. Mas tem de ser, de outro modo não funcionaria tão eficazmente. Ainda assim, havia de ser obrigatório ver-se este documentário nas escolas. Talvez a um nível intermédio de ensino, no segundo ciclo, por exemplo. Ás vezes as matérias dos pesadelos são as catarses que precisámos para acordar. E todas as crianças deveriam crescer sabendo o que representa verdadeiramente um animal, em vez daquilo com que nos ocupamos a inventar-lhes. Não as deixar indiferentes, no mais terrível dos escuros, que é a ignorância forçada pelo medo ou pelo desinteresse. Porque, sabem, uma criança consegue pensar muito bem por si própria, e se lhes mostrarmos, elas decidirão sozinhas e para o futuro. É o nosso dever, visto partilharmos o mundo com eles, os animais.

Aconselho também todos os que ainda não assistiram, a vê-lo. Aconselho veementemente. E nem sou nenhum fanático pelos direitos dos animais, não sou vegetariano ou vegano tampouco. Sou humano, como todos somos, e dói vê-lo. É um abre-latas de almas este filme.




Fica aqui, legendado. Caso vos interesse:



Comentários

Mensagens populares deste blogue

A queda de um anjo triste.

Desafogados brilhos desta existência, quis olhar em frente, e vi somente escuro. Escuro, escória, lixo, lama e penetrante breu. Quis seguir em frente e não mo permitiram. Quis marcar presença, caí, e fui banido. Quis viver, e fui marcado a fogo com o rótulo do nada. Malditas palavras que me acendem esta vivência, pudera eu ser livre, e não viver por trás deste muro. Ser vento, ou poeira, e correr solto pelo esplendor deste céu. Malditas palavras que de mim emergiram, ainda mal as proferia, e já as via, abafadas em seu ruído, como se fossem pássaros, abatidos em revoada. Como eu mesmo, abatido assim, em tenra idade. Mas sosseguem, pois sou coisa irritante que insiste em não morrer. Malogrado pela estupidez do desprezo, sou, ainda assim, Homem! Homem! Homem... Estou vivo, e não desabo. Desafogado percurso que ainda mal começa, não verás teu fim nesta desdita amordaçada. Quis dizer o que quis, e não me faltou a vontade. Mais fáci

António Ramos Rosa, in "O Grito Claro" (1958)

Três!

  Fui e sempre serei um ' geek '! - Cresci com o universo marvel nas revistas que lia em um quase arrebatamento do espírito em crescimento. O mesmo aconteceu-me com " Star Wars" , e com praticamente todos os bons  franchises que me animassem a vontade.  Quando este universo em particular, ( marvel ), surgiu finalmente em forma de cinema, exultei-me, obviamente. Mais ainda quando tudo se foi compondo em uma determinação de lhe incutir um percurso coordenado e sensato. Aquilo que ficou conhecido como MCU (Marvel Cinematic Universe). A interacção pareceu-me perfeita. Eles faziam os filmes e eu deliciava-me com os mesmos. Isto decorreu pelo que foi denominado por fases. As 4 primeiras atingiram-me os nervos certos e agarraram-me de tal maneira que mormente uma falha aqui ou ali, não me predispus a matar o amor que lhes tive. Foi uma espécie de idílio, até a DISNEY flectir os músculos financeiros que arrebanhou sabe-se lá como, e começar a comprar tudo o que faz um '