Aquele filme que vemos e nos trabalha todo cá dentro e que fica criança perpétua como só os amores de infância conseguem ficar. Aquele filme que nos rasga a alma para todo o resto do tempo que vivermos. Aquele filme que nunca renunciamos, que nunca respondeu nem vai responder às críticas, que nos explica a amizade porque ali a víamos tão igual à nossa, que pensa por nós, dói por nós, ri, fode, mata por nós... esse deveria de ser o filme das nossas vidas. Certamente que é.
Pois é.
Hoje faz anos o meu filho, e talvez consiga explicar-lhe tudo isto enquanto o vemos. Ou talvez apenas, deixe que o filme lhe explique por mim.
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