Vê-se tudo do exterior, sabe-se tudo. Quando se está de fora, tudo pode ser visto ou ouvido, e as conclusões inevitáveis seguem-se, sem grandes demoras. Ninguém crê realmente naquilo que ocorre lá dentro. Riem, sentem pena, desdém, esquecem-se. Buscam por algo que os coloque à maior distância possível do toque de quem não se enquadra com a sua própria esfera. Nada mais importa. Espera-se apenas que mude, deixe de ser quem é e, se ajuste ao padrão do normal.
Só que o normal, é o tédio dos dias sem graça, é a loucura, sem haver força externa que a segure, ajude ou combata.
Quem está por dentro é estranho aos de fora, que só querem acreditar que, a loucura nem existe.
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