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Era uma vez um anjo...


" E mesmo assim, Cândida morria de vontade que ele lhe fizesse malabarismos nas mamas. Ansiava tanto por essa vulgaridade. - Qual seria a sensação nestas mamas que tenho agora? Poderias brincar com as minhas mamas pelo tempo que quisesses, sabes? Fazeres helicópteros com a língua e aterrares húmido no campo espaçoso dos meus largos mamilos. Podias sim, eu deixava-te. Sempre me achei demasiado pequena aí. Quase homem aí. Tinha mamas de homem mas mamilos de puta. Ai! Agora já não tenho Mateus. Agora já sou mulher inteira e posso ser a tua puta todos os dias, queres? Os anos deram feminilidade às minhas mamas, quebraram-lhe o apoio duro e fizeram-lhe crescer a elasticidade exacta das mamas próprias de uma mulher. Olha, e se tu me chupasses as mamas outra vez? Agora mesmo. Queres? Primeiro dar-te-ia um beijinho no nariz. Depois, alisar-te-ia o queixo com a minha própria língua, e aquela penugem que te cresce por baixo dos braços seria minha apenas, das minhas mãos curiosas. A seguir, abrir-te-ia a camisa, até te achar um cabelo crespo no peito. Um cabelo branco. Um cabelo morto, mas só meu, só eu o saberia ali, nesse teu peito só meu. Um olho nele, e outro nas tuas mãos insaciáveis. E se tu acordasses nessa altura e me encontrasses toda nua, com as mamas que sempre quisseste ver no meu peito, já imaginaste? Seria o teu anjo privativo "


excerto do conto: Haviam mais palavras neste corpo - Por publicar. 

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