Estou enganado, mas impossibilitado de o reconhecer: Não existe troça entre as mulheres. Cada uma se deita em paz como no seu próprio peito. E observa-lo, foi uma visão demasiada. Isto de ver desenrolar um género inteiro num abrir e fechar de olhos, foi demasiado para mim. Porém, dormi descansado nessa noite, sobretudo por ser homem, que, inquieto e belicoso, raramente leva o peito em descanso para a cama. Estarei assim tão enganado?
Desafogados brilhos desta existência, quis olhar em frente, e vi somente escuro. Escuro, escória, lixo, lama e penetrante breu. Quis seguir em frente e não mo permitiram. Quis marcar presença, caí, e fui banido. Quis viver, e fui marcado a fogo com o rótulo do nada. Malditas palavras que me acendem esta vivência, pudera eu ser livre, e não viver por trás deste muro. Ser vento, ou poeira, e correr solto pelo esplendor deste céu. Malditas palavras que de mim emergiram, ainda mal as proferia, e já as via, abafadas em seu ruído, como se fossem pássaros, abatidos em revoada. Como eu mesmo, abatido assim, em tenra idade. Mas sosseguem, pois sou coisa irritante que insiste em não morrer. Malogrado pela estupidez do desprezo, sou, ainda assim, Homem! Homem! Homem... Estou vivo, e não desabo. Desafogado percurso que ainda mal começa, não verás teu fim nesta desdita amordaçada. Quis dizer o que quis, e não me faltou a vontade. Mais fáci...
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