Tu és quem me
diz tudo,
e por tudo o
que me dizes, adoro-te,
o tudo que em
ti se pode adorar.
Adoro-te no
sol da manhã,
no doce toque
do teu despertar.
Adoro-te nos
meus sonhos,
quando me
deito de noite,
e me ponho a
sonhar.
o sentir
quente da tua pele,
o encostar, o
tocar, o roçar, o mexer,
as tremuras
que sinto quando me tocas,
(nele...)
Adoro
ferrar-te na boca,
quando te
fazes sentir desejada,
adoro quando
te fazes de saudosa,
de triste, de
furiosa, de mulher, de mulher..
Adoro quando
te fazes de louca.
Adorava um
dia violar-te morena do meu coração,
pegar em ti
rasgar-te a roupa,
deitar-te no
chão...
Mais não faço
porém, mas a adoração nunca é pouca.
E eu adoro...
Adoro cada
gesto, cada ondulação do teu cabelo,
quando és
mulher, mulher, ai mulher desejada.
Adoro cada
palavra que digas,
mesmo quando
te calas e não dizes nada.
Adoro cada
ruga da tua pele,
cada eriçar
do teu mais pequeno pêlo.
Adoro o
bocejar, o gritar, o chorar, o sorrir,
o enrugar da
testa quando pensas,
o prazer da
tua boca, quando te estás a vir.
Adoro esses
cantinhos malandros dos teus olhos,
a pele macia
do teu rabo,
o desatino do
teu olhar, quando começo,
e não acabo.
Não quero
outro passado que não este,
não quero, que
não me diz nada,
teu canto
lavou as minhas mágoas,
o teu sorriso
limpou o meu caminho,
as tuas
lágrimas enxugaram as minhas,
os teus
braços nunca me deixaram sozinho,
e cada
alegria que perdia eras tu quem as tinhas.
O teu corpo
criou o meu desejo,
os teus
cabelos aqueceram o meu coração,
os teus
lábios abrigaram o meu beijo,
e nas tuas mãos acolheram-se as minhas.
Não quero
outro futuro que nada me diga,
não quero
outra vida de esperança,
outra vida
sozinho, outra vida comigo,
que cansa,
que cansa..
Quero-te a
ti, diz-me tu, que és tu,
em cada
movimento, em cada toque,
em cada
beijo, em cada sorriso,
em cada
palavra, andar, desejo,
tristeza,
fúria, desespero, morte.
Em cada momento deste nosso (Amor) .
Diz-me tu,
quando és mulher de corpo ardente,
quando és
menina tímida, corada de decoro,
diz-me tu do
meu presente,
que de
meu já é pouco, é todo teu.
Do teu falar,
do teu mexer, do teu rir,
do teu
enervar, suar, do teu respirar,
da vontade que é tua, que comanda o que está por vir.
Diz-me tu do
nosso ardor,
da ardência desse teu calor.
Eu não sei..
Que mais
posso dizer sobre o meu adorar,
pois se tudo
teu, amor, mesmo tudo,
eu adoro, pela força de o adorar.
Lindo esse seu atrevimento.
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