Já não me
fazes falta,
E os versos
que faço, já nem por ti os rimo,
Nem sequer
almejo ter-te por perto.
Perdi o teu
rosto na poeira do deserto,
fechei a tua
memória lá no cimo,
De uma
imensa montanha alta.
Quis-te ter
tanto e sempre junto a mim,
Mas
cortaste-me o nome e jogaste-o fora,
Num só golpe
de ódio mesquinho,
Desejo-te
que fiques para sempre nesse escaninho,
Onde te
escondeste no dia em que te foste embora,
Pondo em
descanso um amor que não tinha fim.
Já não te
tenho em conta de seres gente,
Somei todos
os dias e ficou um só grão,
És partícula
diminuta num espaço infinito,
És menos que
o pó que se agita com um grito,
Já nem
sequer te reconheço em meio à solidão,
Pois essa ao
menos, é coisa que se sente.
Passei...sigo, li, deixo abraço.
ResponderEliminarVolte sempre Valquíria, e só espero que na sua passagem tenha gostado do que leu. Um grande abraço para si também.
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