“As palavras envergonhar-se-iam do corpo que as escreve. Seria, provavelmente a maior ironia do mundo dos homens. Um ser nunca é digno de ser maior do que as suas palavras. O que escrevemos é sempre maior do que nós. O que tendemos a ser é o que a realidade nos pede. Ser é apenas uma prerrogativa dos deuses e alguns homens são geralmente incompreendidos. Somos tão pequenos ante o que escrevemos e só por isso o que se escreve nos atormenta porque, por vezes, se escreve mesmo”.
Hélder Simbad - Escritor Angolano - Mesa 5 nas Correntes do dia 23-02-18
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