Avançar para o conteúdo principal

Serviço Público (só para mim e para algumas anestesias humanas.)


Por favor, deixem-me estar em paz a escrever as minhas coisas. 
Não chateio, não incomodo, não me imponho, nem me faço mais presente do que deveria. Estar aqui é como nem estar. A blogosfera há muito que perdeu o seu estatuto de espaço social "online". Vou e venho, fico algumas vezes. Cravo tempo aos meus dias para vir cá escrever com algum sentido de prazer.
Se nem sequer perceberam ainda a dinâmica defunta do que foi um "blog", torna-se tão fútil a vossa indignação anónima via mensagem. Há uma caixa de comentários aqui, existe um ponto de contacto entre nós, se para esse ponto estiverem virados. Senão, bem...
O resto é só aquela História eterna que resta aos falhados, aos vencidos.  O Alzheimer mais doloroso de todos. Se vos embaraço ou transtorno de algum modo, não venham. Fiquem lá por onde andam todos a suplicarem espaço precioso. Este é o meu, e só meu. Gostava que fosse de mais gente, mas é necessária interação pública para assim existir. Espero que entendam.

Obrigado,
Miro

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A queda de um anjo triste.

Desafogados brilhos desta existência, quis olhar em frente, e vi somente escuro. Escuro, escória, lixo, lama e penetrante breu. Quis seguir em frente e não mo permitiram. Quis marcar presença, caí, e fui banido. Quis viver, e fui marcado a fogo com o rótulo do nada. Malditas palavras que me acendem esta vivência, pudera eu ser livre, e não viver por trás deste muro. Ser vento, ou poeira, e correr solto pelo esplendor deste céu. Malditas palavras que de mim emergiram, ainda mal as proferia, e já as via, abafadas em seu ruído, como se fossem pássaros, abatidos em revoada. Como eu mesmo, abatido assim, em tenra idade. Mas sosseguem, pois sou coisa irritante que insiste em não morrer. Malogrado pela estupidez do desprezo, sou, ainda assim, Homem! Homem! Homem... Estou vivo, e não desabo. Desafogado percurso que ainda mal começa, não verás teu fim nesta desdita amordaçada. Quis dizer o que quis, e não me faltou a vontade. Mais fáci

António Ramos Rosa, in "O Grito Claro" (1958)

Três!

  Fui e sempre serei um ' geek '! - Cresci com o universo marvel nas revistas que lia em um quase arrebatamento do espírito em crescimento. O mesmo aconteceu-me com " Star Wars" , e com praticamente todos os bons  franchises que me animassem a vontade.  Quando este universo em particular, ( marvel ), surgiu finalmente em forma de cinema, exultei-me, obviamente. Mais ainda quando tudo se foi compondo em uma determinação de lhe incutir um percurso coordenado e sensato. Aquilo que ficou conhecido como MCU (Marvel Cinematic Universe). A interacção pareceu-me perfeita. Eles faziam os filmes e eu deliciava-me com os mesmos. Isto decorreu pelo que foi denominado por fases. As 4 primeiras atingiram-me os nervos certos e agarraram-me de tal maneira que mormente uma falha aqui ou ali, não me predispus a matar o amor que lhes tive. Foi uma espécie de idílio, até a DISNEY flectir os músculos financeiros que arrebanhou sabe-se lá como, e começar a comprar tudo o que faz um '