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Verdade, verdadinha.

(...) este fenómeno literário que, com o advento das redes sociais explodiu, é um negócio fácil e de mão cheia. Não é preciso saber nada! É preciso ter uma banca e um computador. Até pode ser na banca da cozinha. E são escritores, resmas de escritores; poetas, resmas de poetas e editores, resmas de editores para dar vazão a tanta produção. São antologias, são colectâneas, são livrinhos, são mentiras e enganos, são cursos de escrita criativa, e tudo isto em negócio florescente e em franco progresso. E depois, estes artistas das letras, às tantas percebem que é tudo um logro! Os que querem perceber, porque há muita gente que vive numa ilusão consentida. E têm de fazer pela vida! À falta de melhor, aplaudem-se uns aos outros, fazem de escritores, de editores, de poetas, de críticos, de vendedores, eles são tudo ao mesmo tempo! Um verdadeiro submundo! Faz-me lembrar as cidades subterrâneas cujos habitantes nunca vêem a luz do dia. (...)

Cristina Carvalho (lido à pouco num comentário seu escrito no facebook)

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A queda de um anjo triste.

Desafogados brilhos desta existência, quis olhar em frente, e vi somente escuro. Escuro, escória, lixo, lama e penetrante breu. Quis seguir em frente e não mo permitiram. Quis marcar presença, caí, e fui banido. Quis viver, e fui marcado a fogo com o rótulo do nada. Malditas palavras que me acendem esta vivência, pudera eu ser livre, e não viver por trás deste muro. Ser vento, ou poeira, e correr solto pelo esplendor deste céu. Malditas palavras que de mim emergiram, ainda mal as proferia, e já as via, abafadas em seu ruído, como se fossem pássaros, abatidos em revoada. Como eu mesmo, abatido assim, em tenra idade. Mas sosseguem, pois sou coisa irritante que insiste em não morrer. Malogrado pela estupidez do desprezo, sou, ainda assim, Homem! Homem! Homem... Estou vivo, e não desabo. Desafogado percurso que ainda mal começa, não verás teu fim nesta desdita amordaçada. Quis dizer o que quis, e não me faltou a vontade. Mais fáci

António Ramos Rosa, in "O Grito Claro" (1958)

Três!

  Fui e sempre serei um ' geek '! - Cresci com o universo marvel nas revistas que lia em um quase arrebatamento do espírito em crescimento. O mesmo aconteceu-me com " Star Wars" , e com praticamente todos os bons  franchises que me animassem a vontade.  Quando este universo em particular, ( marvel ), surgiu finalmente em forma de cinema, exultei-me, obviamente. Mais ainda quando tudo se foi compondo em uma determinação de lhe incutir um percurso coordenado e sensato. Aquilo que ficou conhecido como MCU (Marvel Cinematic Universe). A interacção pareceu-me perfeita. Eles faziam os filmes e eu deliciava-me com os mesmos. Isto decorreu pelo que foi denominado por fases. As 4 primeiras atingiram-me os nervos certos e agarraram-me de tal maneira que mormente uma falha aqui ou ali, não me predispus a matar o amor que lhes tive. Foi uma espécie de idílio, até a DISNEY flectir os músculos financeiros que arrebanhou sabe-se lá como, e começar a comprar tudo o que faz um '